Eu sou filho de feira de Santana, Nasci e me criei aqui e tenho muito orgulho disso. Durante toda a minha infância pude conviver com meu pai, Dr. João de Deus, cardiologista. E a medicina pra mim foi algo muito natural. Buscando sempre a melhor formação, saí ainda novo de Feira de Santana.

Durante o meu período de faculdade na UFBA, pude realizar pesquisas na área de cardiologia e também participar de grupos de estudo, e estágios. Fui vendo de fato que a cardiologia era meu caminho, Isso sem nunca prejudicar a minha formação geral, afinal o corpo é um só e temos que entendê-lo para integrar. A escolha pela Cardiologia então veio naturalmente.

E a minha certeza é que a residência médica seria em São Paulo. Temos excelentes centros na Bahia, mas eu sabia que queria alçar voos mais altos. Em São Paulo, fiz a residência de clínica médica na Escola Paulista de Medicina. E muita gente não sabe, mas para ter uma especialidade clínica como cardiologia, gastroenterologia, endocrinologia, é preciso fazer 2 anos de clínica médica, onde se aprende muito mais sobre as doenças, e então uma nova prova e fazer especialidade. Pra mim foi uma fase de adaptação e adquiri conhecimentos essenciais para que depois viesse a cardiologia.
E então tive a benção de ser aprovado no InCor, o melhor hospital de cardiologia da América latina. Pude atender milhares de pacientes, com as doenças mais graves do coração, não só infarto, como arritmias raras, transplantes… Após 2 anos de residência de cardiologia, realizei também 2 anos de residência de ecocardiografia ( ultrassom do coração), exame que é fundamental para qualquer diagnóstico cardíaco.

Em seguida, me esforcei e iniciei doutorado na mesma instituição. Existe hoje um enorme volume de informações, muitas delas ruins, e a experiência em pesquisa faz enorme diferença ao separar o joio do trigo e saber o que aplicar a cada paciente . Em 2023 tive a alegria de defender a tese.

E toda essa volta, todos esses lugares que fui, experiências nos Estados Unidos, Europa. Eu sei que tudo isso de nada adianta se o médico não tiver a principal habilidade que é saber ouvir. Isso mesmo. Ouvir. Porque é essencial conhecer quem está do outro lado e fazer o exercício de se imaginar naquela posição para que a a gente possa tomar as melhores decisões e ter os melhores resultados. Por isso, nos meus atendimentos, faço questão de conhecer hábitos, minúcias e mundo de valores de cada um. Acredito que uma boa relação médico-paciente é fundamental para o sucesso terapêutico e deve ser transparente e horizontal.

Será um prazer conhecê-lo(a) e ajudar a ter uma vida melhor e mais saudável!